Setor de Confecções

Setor de Confecções

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O setor de confecções constitui a etapa final do complexo têxtil-confecções, processando e beneficiando diferentes tipos de tecidos para a produção de bens de consumo como vestuário e peças para o lar. Este setor constitui uma rede complexa de múltiplos produtores voltados para níveis diversos de exigências de qualidade, parte dos quais se manifesta como moda que expressa um conceito ou estilo de apresentação social definido pela inovação em design e grifes.

Embora Pernambuco não seja um grande produtor de tecidos ou malhas (insumo básico para o setor), o setor de confecções tem se consolidado no Agreste do Estado com uma grande concentração de produtores de vários tipos de vestuário – roupas, artigos de malharias, peças interiores de vestuário, e outras peças de vestuário – constituindo, segundo especialistas, o segundo maior polo de confecções do Brasil embora, em termos agregados, a maior produção de têxtil e confecções do Brasil se concentre no Sudeste. Estimativas do Presidente do Sindicato de Vestuário de Pernambuco, o polo de confecções do Agreste pernambucano teria produzido, em 2012, dois bilhões de peças de vestuário.

A cadeia produtiva do setor de confecções tem no seu núcleo central (cadeia principal) três etapas sequenciadas – criação, produção e embalagem – com uma quarta fase de lavagem específica para a produção de jeans. O principal elo de criação na cadeia principal é o “Design” que oferece os modelos e conceitos para os elos de confecção propriamente tais. Na etapa da produção – denominada de “Indústria de Confecções e Vestuário” – existe uma rede complexa de distribuição de tarefas e partes entre facções, estamparias e rendas e bordados, convergindo para a unidade central de acabamento e finalização do produto com a seguinte diversidade: roupas, artigos de malharias, peças interiores de vestuário, e outras peças de vestuário, roupa profissionais, produtos de cama, mesa e banho, e de decoração de ambientes.

Abaixo a apresentação do consultor da Factta Sergio C. Buarque para a equipe do NAGI-PE: